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Leoparda Electric fecha parceria com Riba e inicia operação no Brasil

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A Leoparda Electric, startup que traz ao Brasil um modelo diferenciado de troca de baterias para motos elétricas, acaba de anunciar uma parceria com a Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência de 10 anos operando frotas.

A aliança marca o início da operação no País poucos meses após receber US$ 8,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos de fundos como Monashees, Construct Capital e Claure Capital.

Por meio do acordo, agora os clientes da Riba passam a contar com a praticidade do modelo de negócios da Leoparda, que oferece a troca de baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato em pontos de troca espalhados pela cidade, poupando tempo e recursos dos motociclistas.

A operação tem previsão de início em novembro por meio de três estações próprias em regiões importantes da cidade de São Paulo. O número aumentará em dezembro, ampliando a capilaridade do serviço aos clientes da Riba.

A estrutura oferecida pela Leoparda Electric vai garantir aos clientes e principalmente aos entregadores de aplicativo uma maior rede de troca de baterias e, com isso, mais segurança para a adoção dos veículos elétricos. No longo prazo, essa mudança vai gerar duas grandes economias: uma financeira para o entregador e outra para o planeta, na redução na emissão de carbono.

“Apostamos que junto com a Leoparda conseguiremos oferecer ainda mais comodidade e mobilidade por meio da abertura de novos pontos de troca de bateria e novas tecnologias aos nossos clientes. Estamos bem otimistas e acreditamos no propósito do time. É só o começo”, afirma Gabriel Fernandes, COO & Growth da Riba.

leoparda electric
Jack Sarvary, cofundador e CEO da Leoparda Electric

Recentemente a Riba Brasil anunciou um investimento para expandir a fabricação de motos elétricas na sua unidade em Varginha, no Sul de Minas.

A parceria faz parte do plano estratégico da Leoparda Electric de permitir que empresas como a Riba, possam escalar de forma ágil a rede de recarga de baterias elétricas, uma vez que a startup é responsável pela gestão e compra das baterias, reduzindo os investimentos de capital na operação por parte do parceiro.

“Esta aliança marca o início da nossa operação, exemplificando ao mercado como empresas de transporte podem oferecer uma frota cada vez mais sustentável, sem se preocuparem com a operação de recarga das baterias, além de beneficiar os clientes com economia no tempo de troca e ampliar os pontos de troca”, explica Billy Blaustein, cofundador e COO da Leoparda Electric.

Já Jack Sarvary, cofundador e CEO da Leoparda Electric diz que, no início, a empresa espera abranger cerca de 100 motocicletas da Riba, número que deve crescer exponencialmente a partir daí. Além disso, o executivo enxerga que a parceria das duas companhias irá alavancar os negócios de sua empresa.

“Escolhemos estrategicamente a Riba por ser referência no Brasil e estar em constante evolução. Com isso, a Leoparda Electric será capaz de implementar um modelo de negócios totalmente inédito no país de forma mais efetiva e rápida. Sem um parceiro tão bom quanto esse, o caminho seria mais trabalhoso”, pondera o executivo. “Temos certeza que mais pessoas conhecerão o nosso trabalho, o que vai ser ótimo para o nosso crescimento e estabelecimento no Brasil e América Latina”, complementa.

Ainda de acordo com o executivo, a parceria também vai ajudar a democratizar cada vez mais o uso da motocicleta elétrica por parte do brasileiro, algo que ainda está em passos lentos no país, pois existem hoje cerca de 50 milhões de motos nas ruas da América Latina, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante.

“No entanto, apenas 1% delas são elétricas, o que mostra atraso em relação a outras regiões como Europa, com 25% do total de motocicletas vendidas no ano passado sendo elétricas; e da China, cuja porcentagem sobe para 40%”, finaliza Sarvary.

Como funciona a Leoparda Electric?

O modelo de negócios da Leoparda Electric consiste em oferecer uma rede de troca de baterias que permite que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato (ou seja, completamente recarregadas) a um baixo custo de assinatura mensal.

“As motocicletas elétricas não foram amplamente utilizadas na América Latina até hoje porque são caras e têm autonomia limitada. Usar um veículo desse hoje significaria que muitos usuários teriam que parar por aproximadamente 5 horas no meio do dia para recarregar, o que torna o modelo inviável para o trabalho. Com a gente, os usuários vão poder trocar sua bateria descarregada para uma nova completamente carregada em menos tempo do que abastecer com gasolina”, afirma Sarvary. Trocas ilimitadas de baterias recarregáveis e toda a manutenção está incluída para o usuário na assinatura mensal.

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Marcelo Souza

Autor, Editor e Administrador do site Moto Elétrica Brasil, formado em Ciências Contábeis, apaixonado por motos tradicionais e elétricas, bicicletas e tecnologia.

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